sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Drama



Entre o amor e a espada
MORGAN NICHOLSON



Resumo



A estória retrata um romance difícil de ser vivido, inicialmente havia paz entre as tribos da terra de Turlam, todos viviam em cooperação mutua, sempre ajudando uns aos outros, não havia guerras, conflitos ou confusões, até o dia que a ganancia surgiu no olhar dos lideres das maiores tribos, almejando dominar terras alheias, iniciando assim batalhas sangrentas, onde o amor havia sido esquecido pelo fio da espada

Mas em uma das guerras corriqueiras, o inesperado acontece, não sendo isto mais sangue derramado ou famílias desconcertadas como de costume, algo mais “humano” acontece... O amor surge num trocar de olhares no calor da batalha, mas não um simples troque de olhares, sendo o milésimo de segundo mais eterno que alguém poderia sonhar, este guerreiro passaria os próximos dias num constante ciclo de sonhos e pensamentos amorosos, mas não somente ele, assim também a guerreira que arrebatará o coração onde sangue havia e sentimentos não eram esperados.

Em contra partida, o amor vivido pelos protagonistas tem uma barreira... Eles pertencem a grupos rivais da batalha, impossibilitando encontros dos dois amantes, de modo que tem de se encontrar as escuras como dois espiões (seriam considerados isso se fossem descobertos). O pior não estava somente na distância, mas uma nova batalha iria ser travada, onde o grupo do amante planejava realizar um ataque surpresa. A partir daí se inicia o CLIMAX da estória, pois como o rapaz fazia parte atuante de seu bando, sabia do plano de ataque, tendo em mente que se fosse realizado a vida de sua amada estaria em risco, mas se denuncia-se o ataque ao grupo da amada (grupo rival), estaria traindo seus amigos e família, ou seja, se tornando um traidor.

DETALHE: o ataque seria realizado na noite seguinte, mas, já por desconfiança disseram isso ao guerreiro, na verdade seria realizado naquela mesma noite...


ATO I CENA I

Campo, local sublime, terno.

Estão os dos donos das tribos, Marco da tribo do norte e Heitor da tribo do oeste, como amigos, olhando ao campo com trabalhadores de ambas as tribos em cooperação.


Marco: Um lindo dia para semear está de acordo Heitor?

Heitor: De fato, e com a sua ajuda semearemos mais rápido.

Marco: Por certo, um povo feliz trabalha melhor.

Heitor: E como estão as suas terras?

Marco: Estão muito produtivas!

Heitor: Quanto possui?

Marco: Dez assentamentos grandes com quinhentas cabeças de animais.


Heitor olha para suas posses e as repudia, não tendo tanto quanto Marco a inveja cresce dentro de si...


Heitor: Certo, já está em hora de me retirar, tenho assuntos a tratar. Até o amanhecer.


Marco acena confirmando e os dois se retiram, entardece.


ATO I CENA II

Tribo do Oeste, local de médio desenvolvimento, características voltadas ao militar.

Heitor chega inquieto, um oficial o recebe.


Heitor: Não posso aceitar que tenham mais que a tribo do oeste, por gerações isto nunca aconteceu!

Oficial: Senhor, o que o tormenta?

Heitor: Soldado, alguma vez na história de nossos ancestrais algum reino teve mais posses que o nosso?

Oficial: Não que seja de meu conhecimento...

Heitor: Pois então, hoje ao amanhecer fui ter com Marco, conversamos demasiadamente e por nenhum motivo aparente o indaguei sobre suas posses. E com sua resposta pude ver que ele tem em suas mãos mais do que nós. Por séculos não houve reino mais poderoso tende nós conquistado todos os que tinham essa característica.

Oficial: Por certo pensei que isto não estava mais nos interesses da chefia tribal, já que em tempos de paz vivemos há algum tempo, tendo isto um demasiado beneficio nas produções.

Heitor: Mas e se tivermos a produção por inteiro? Não teríamos maior beneficio e domínio da influência sobre os demais reinos e assentamentos?

Oficial: De fato. Mas não estaria o senhor pensando em gerar um conflito, estaria?

Heitor: Ainda não sei ao certo, mas por que não? Nosso reino possui os mais fortes braços de todos, nosso grito de guerra já ressoou por todos os cantos de Turlam, nosso exercito tem fama, não possui covardes e sim bravos e destemidos, na qual dariam a vida pelos ideais da tribo.

Oficial: Mas não iria de contra a tribo?

Heitor: Não, pois a tribo sou.

Heitor: Quero que convoque uma reunião com a cúpula dos heróis!

Oficial: Mas com a cúpula? A cúpula dos descendentes dos conquistadores antigos?

Heitor: Por certo! Estarei eu falando em outra língua? Convoque-os!!

Oficial: Sim senhor! Seu desejo é uma ordem!



ATO I CENA III

Cúpula dos heróis, mesa redonda, oito cadeiras (um para Heitor e outras para os sete membros da cúpula), luz reduzida concentrada no centro em velas bem usadas de tamanhos variados.


Heitor: Bom senhores, os chamei aqui para tratar de assuntos estratégicos. Como sabem, nosso reino sempre fora o mais poderoso em todos os aspectos, mas graças a esse tempo de paz temos nos desenvolvido pouco em relação aos outros reinos de Turlam, já que desde nossos ancestrais ganhávamos terras e cabeças de animais através de pilhagem, de conflitos. Com isso, o reino do Norte, comandado por Marco Campecini conseguiu nos superar, ameaçando nosso domínio de influencia sobre todas as tribos do continente, sendo isto extremamente inaceitável! Irmãos, temos de defender nossa hegemonia a todo custo!

Dirceu: E como pretende isto senhor? Com uma guerra entre nossa tribo e a do Norte?

Heitor: E teria algo contra?

Dirceu: Claro! Como mesmo o senhor disse, o Norte se desenvolveu demasiadamente em relação em nossa tribo, como espera vencer sem suporte para batalhas de longa duração?

Heitor: Eu disse que seria de longa duração? O fim do Norte será em poucas luas! Estamos em uma época de paz, temos o beneficio do ataque surpresa!! E com isso, primeiramente diminuindo demasiadamente suas defesas e em outros ataques, digo com certeza irmãos, conquistamos a Tribo do Norte!

Dirceu: Que esta cúpula esteja ciente de minha posição contraria a este conflito. Mas caso seja aceito pelos presentes, lutarei, e se preciso darei minha vida! Não pelo ideal e sim para defender meus irmãos, minha família.

Heitor: Então, expus minhas intenções aos senhores, peço que tomem uma decisão.


Os sete heróis discutem entre si, e o ancião dentre eles, o único não descendente dos conquistadores, um conquistador legitimo, dar a decisão tão esperada por Heitor.


Ancião: Esta cúpula tomou sua decisão definitiva, que uma vez tomada segundo a lei regente no Grande Reino do Oeste, não poderá ser revogada jamais. De modo que, nos aguarde a Tribo do Norte, Iremos a luta!





ATO II CENA I

Cúpula dos heróis


Heitor: Excelente!! Oficial!! Oficial!!

Oficial: Estou do seu lado senhor.... diga.

Heitor: Reúna nossos homens, a linha de frente, os arqueiros! Quero todos preparados para esta noite!!

Oficial: Senhor, sim senhor!

Saem oficial e Heitor, este ultimo comemorando.

Dirceu: Ainda não acredito que nós demos nas mãos de Heitor o poder de acabar com o tão batalhado período de paz conquistado.

Julio(descendente): Estou de acordo com o que diz, Heitor é um líder por certo excêntrico e autoritário, mas convenhamos que nosso reino vem perdendo demasiada influencia em Turlam devido ao seu baixo desenvolvimento desde o inicio da era pacifica.

Dirceu: Mas..!

Ancião: Dirceu, entenda, na época que estamos, ou atacamos enquanto temos recursos, ou pereceremos ao ser atacado quando este faltar em nossas casas.

Dirceu: Anci...

Ancião: Não discuta mais! Uma decisão tomada pela cúpula dos heróis, jamais, em tempo algum poderá ser revogada.

Dirceu: Então se modo não há, melhor iniciar minha preparação para batalha.

Dirceu sai contrariado. Ancião sopra as velas, cúpula escurece por completo


ATO II CENA II

Reino do Norte, casa real

Miguel: Tarde maravilhosa não acha princesa?

Alana: Miguel, não precisa me tratar com estes termos, apenas me chame de Alana.

Miguel: Como quiser, apenas estava demonstrando o devido respeito. Mas não concorda?

Alana: Claro, esta tarde está muito bela, mas com um ar diferente.

Miguel: Como assim diferente?

Alana: Não sei ao certo... Como se algo grande fosse acontecer.

Miguel: Entendo, mas não se preocupe, estamos em um período de paz já a muitos anos, além do mais, hoje é o dia da reposição da guarda, esta noite estamos reforçados.

Alana: Disto eu sei, mesmo assim nada me alivia, como se uma angustia apertasse meu coração.

Miguel: Não tenha medo, eu como chefe da guarda real, junto a minha armada te protegeremos! Fique tranqüila e apenas aproveite o anoitecer mais lindo de toda Turlam.

Miguel se retira e Alana permanece contemplando o anoitecer.

ATO II CENA III

Reino do oeste, praça de guerra

Todos os guerreiros reunidos em frente a um palanque de madeira onde está Heitor com espada em punho bramando em alta e encorajadora voz.

Heitor: Irmãos! Hoje será uma grande noite, será a noite onde iremos reerguer nosso reino, derrotando aqueles que tiraram nosso prestigio, que mancharam nosso nome tentando nos rebaixar. Vamos unidos contra o Reino da tribo do Norte, limparemos nossa honra e lutem como irmãos! Lutem unidos! Lutem juntos! Lutem... Como um!!

A cada exclamação da parte final do discurso de Heitor, os guerreiros bramam encorajados, finalizando com uma animação continua.

Heitor: Marchemos!!

Todos seguem Heitor encorajados ao Reino da tribo do Norte, A GUERRA COMEÇOU!






CONTINUA...